Uma noite estranha para Gabriel Godrik

Na penumbra semi-matutina, eu ainda continuava a ver aqueles filmes antigos de terror. No geral eram de possessões demoníacas, alguns de fantasmas, de lobisomens e um ou dois de vampiros (o único que teria sobre vampiros seria “O Diário do Vampiro”)
Mesmo com uma vasta coleção de filmes e livros antigos, eu já havia visto todos e lidos todos. Era entediante. Aquela casa era estranha... Eu sempre sentia como se estivesse sendo observado ou algo assim. Sabia da historia, mas mesmo assim não mude deixar de compra-la. Eles estavam quase dando a casa de graça. Bom, já era tarde e eu estava entediado. Por alguma razão, conseguia dormir apenas 4 horas por dia e ficar muito disposto. Os anos (5 na verdade) me fizeram pegar o costume de acordar antes do sol ou ir dormir logo depois que ele rasga o céu matutino. Me levantei do sofá já com uma certa preguiça. Novamente, era intediante. Subi as escadas em um pique meio acelerado, sentindo meus jeans e minha camisa social pularem com o impacto dos passos acelerados. Rapitamente cheguei ao topo da escada e segui corredor a dentro. Ouvi uma voz pedindo por ajuda. Um calafrio subiu na minha coluna. Eu me virei. Já estava na metade do corredor. Eu vi um homem parado pouco antes da escada. Ele olhou na minha direção e pronunciou algumas palavras. Logo me veio a cabça o obvio: Ele invadiu minha casa!
Corri para a sala da lareira. Ele estava armado pelo que pude ver, então tinha que me defender. Peguei um castiçal e me preparei para acertar o homem.